segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Crise de Abstinência, Azia e Esclerose Múltipla e Depressão

Minha depressão começou na adolescência, aos 13 anos, assim que comecei a perceber melhor a razão do mundo. Já veio logo com uma forte crise existencial com perguntas: "O que estou fazendo aqui, neste mundo, por que existo?" e etc.

Procurei respostas para as perguntas acima mas só as encontrei anos mais tarde: desde a evolução, até religião. Acredito que somos realmente evoluídos do macaco e que Deus tem algo a ver com isso.

Sobre crise de abstinência: quando comecei a tomar antidepressivos, isto lá na adolescência, eu era totalmente contra usar drogas, mesmo as legais, para tratar do corpo e da mente. Achava que existiria alguma espécie de cura na natureza, como pegar sol, tomar vitamina D e comer os alimentos certos para melhorar de doenças.

Hoje em dia sei que devido a fatos evolutivos, falhas genéticas e outras, precisamos de remédio. Acontece que até então, eu nunca havia sofrido uma crise de abstinência e realmente temia ter uma destas. Eu só não pensei em quanto horríveis elas são sentidas no corpo.

Tomo Pamelor, remédio antidepressivo, este comecei a tomar por uma grave enxaqueca, onde eu não suportava nem som, nem luz e muito menos alguns padrões de música. Eu sei que estes remédios podem causar dependência e foi isto que aconteceu. Tomava doses baixas deste remédio, doses em torno de 10mg a 25mg.

Como resolvi começar a fazer atividades intelectuais e físicas, como sair de casa 3 vezes por semana e subir escadas e andar bastante para ir aos cursos de espanhol e costura, comecei a ficar mais e mais deprimida. Quanto mais eu estudava e caminhava, mais deprimida e cansada eu ficava. Foi então que começou a crise de abstinência.

Os médicos foram aumentando a dose de antidepressivo para 50mg, depois 75 e enfim 100mg. Com a maior dose, minha memória apagava o tempo todo, mas eu já não sentia nem baixa autoestima, nem depressão.

E com cerca de 50mg veio a minha primeira crise de abstinência: eu viajei e quando voltei não trouxe o remédio e nem conseguia comprar o remédio pois dormia a maior parte do dia e da noite. Os sintomas foram: tremores pelo corpo, uma sensação de estar doente, gripada, mesmo sem tosse, sem coriza nem nada. Uma fadiga intensa e muitos arrepios por dentro. A sensação é muito ruim, mas só veio após 3 dias sem tomar remédio, isto na primeira crise.

Depois, tive que tomar o remédio intercalando dias, quando eu já ficaria sem remédio e mais uma vez não conseguia sair para comprar ou pegar nova receita. Então eu fui diminuindo a dose até alcançar os 50mg, dose em que ainda vêm alguns pensamentos depressivos à mente, mas  dose que não tem uma perda de memória tão grande quanto antes. E então a crise passou para 1 dia.

Agora basta eu esquecer de tomar o remédio ou ficar sem tomar 1 dia que vem a temida crise de abstinência. E ela vem com uma sensação de mal-estar grande, como se eu não conseguisse realizar muitas atividade e fico com um sono enorme.

Sobre azia: vou colocar o comentário que fiz no blog da Fabi:

"Estou com azia, refluxo há vários anos. Cortei um monte de alimentos, depois comecei a retomar alguns deles com leituras que fiz de ayuverda e outros textos. Exemplo: cortei limão, mas depois comecei a tomar suco de limão e só duas horas depois posso comer algo com leite, mas não dar uma coalhada no leite. Parece que o limão de ácido se torna alcalino no nosso corpo. Os doces deixam o ambiente do estômago mais ácido, o que nos prejudica porque as bactérias e fungos adoram ambientes ácidos.

Só falta experimentar tomar bicarbonato para ver se melhora. Devo ir ao médico, mas lembro que estes gostam de nos encher de remédios que pesam no bolso e às vezes não curam, só tratam. 

Acompanhei alguns vídeos do Dr. Lair Ribeiro que diz que remédios como Pantoprazol inibem a acidez mas também permitem às bactérias se multiplicarem em excesso no nosso corpo e isso é péssimo para nós."

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Desta vez é para sempre: Fim de 2015

Tenho tanto para falar do ano que passou que não consigo nem falar. Os pensamentos brotam a mil por hora em minha mente, mas quando surge oportunidade de conversar, eles somem.

Retrospectiva 2015:

Este foi um ano que resolvi fazer de conta que não tenho esclerose múltipla e tentar levar uma vida normal. Impossível.

Foi o ano que dormi cerca de 6 horas por dia, às vezes menos, às vezes mais e até demais e de menos.

Todas as segundas-feiras pareciam sexta ou sábado, e os domingos não existiam.

Eu estudava para o espanhol e para a costura tanto mas tanto que quando eu via já era segunda de novo.

 Domingo eu dormia o dia inteiro e a noite toda. Ou não dormia e me arrependia na segunda-feira.

Médico? Hein? Quase não fui ao médico, quase não fiz exames. Até começar a fazer muitos exames.

Explico: estudava tanto que não marcava médico. Depois fui chamada para a pesquisa de novo.
 Cobaia de laboratório de novo, após 2 anos esquecida. Desta vez é para sempre.

Meu irmão ficou doente de novo, internado de novo e eu triste de novo.

O outro irmão parecia que não se formaria, até que enfim terminou (redundante, não?).

Senti muitas dores por não fazer pilates$$$ e nem outro tipo de exercício físico e costurar que nem uma bruxa numa vassoura, louca varrida.

Pensei muito no meu futuro mas vivi muito o meu presente. Quase não pensei no passado.

O que ficou para trás eu deixei para trás.

Minha relação com meus pais estava excelente, de zero a dez, eu daria zero a dez. Com meu namorado também.

Fui muito ajudada este ano mas o sentimento era de cansaço ao extremo.

Quase não fui ao mercado. Quase: não saí para comprar roupas; para passear no shopping; para ver os "amigos"; para visitar meus parentes crespos encaracolados.

Cuidei muito bem dos meus cabelos mas não da pele. E a voz hein? Acho que continua igual, só um pouco mais grave e afinada.

Evitei me olhar no espelho. Vaidade mesmo.

Até que enfim o ano que não veio já vai.

E desta vez é para sempre.

PS: Post Scriptum, depois de escrito, etc: Fechei o ano com chave de ouro: Star Wars.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Presentes de Amigo Oculto 2015

Separei alguns presentes que achei bons para se dar para o amigo oculto ou como presente de Natal.

Ouvi, neste domingo no shopping, uma vendedora falar que as pessoas não estão dando presentes, mas "lembrancinhas".

Seja como for, eis a lista que preparei que podem ser dados como presente ou lembrancinha,
todos abaixo de R$ 120:


Todas páginas dos itens acima são online.

Foto 1:

Brinco de Zircônia Lilás da loja Slash Store R$ 62;
Anel Daysy Zircônia da loja Slash Store R$ 118;
Carteira bordada colorida da loja Slash Store R$ 58;
Pulseira Chaton Navete Azul da loja Slash Store R$ 28;
Lenço de Cabelo Flower Power da loja Amo Muito R$ 34
Faixa Turbante Zig Zag ou Floral da loja Amo Muito R$ 36 e 35;
Kit dois colares "Best Friends" da loja Amo Muito R$ 39;



Foto 2:

Porta óculos Banana Tropical da loja Amo Muito R$ 22;
Meia Calça Instantânea da loja Pink Gloss R$ 49,99;
Autobronzeador da loja Pink Gloss R$ 39,90;
Máscara removedora de cravos da loja Pink Gloss R$ 43,90;
Corretivo líquido da loja Pink Gloss R$ 19,90;
Sabonete Vegetal Orgânico da loja Natue R$ 11,42;
Alfarroba em Barra marca brasileira Carob House, sem açúcar, sem glúten e sem lacotse, da loja Natue R$ 8,10;
Alfarroba com creme de avelã Carob House da loja Natue R$ 15,20;

Páginas:
Pink Gloss =  www.pinkgloss.com.br
Amo Muito = https://www.amomuito.com/
Natuewww.natue.com.br/
Slash Storewww.slashstore.com.br

Em tempo: o kit de colar "best friends" é da Amo Muito.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Silêncio

Pausa para o pensamento.

domingo, 11 de outubro de 2015

Low poo 2015 Resenhas Afro

Óleo de oliva Afro Hair da Embelleze e Umidificador de cachos Afro da Niely.
Fator chave: reconstrução; uso diário

O preço deles foi cerca de R$ 14 cada.

  • Primeiro falarei do óleo da Embelleze. Low poo: sim. Sem parafina e sem silicone.

Ele vem numa embalagem de 250 ml, tem glicerina (hidrata), queratina e óleo de oliva, ou seja, azeite.  Tenho cabelos bem volumosos e tenho que passar uma grande quantidade para que o óleo fique bem espalhado pelos meus cachos.

Às vezes misturo a algum creme, fazendo o método LOC: líquido-óleo-creme.    Esquenta nas mãos.

É ótimo para ser usado quando não se quer lavar o cabelo, basta passar bastante óleo (umas 4 mãos) e molhar de leve os cabelos. Eu já até penteei os cabelos só com óleo. Não gosto muito da ideia de passar óleo nos cabelos, prefiro os creme leave -in, mas este quebra o galho bem.

Parece que funciona bem em conjunto com outro produto da mesma marca, o ativador de cachos, como diz a menina deste blog:

http://kalombardi.blogspot.com.br/2014/08/embelleze-linha-afro-hair-restaurador.html

  • Agora o Permanente Afro da Niely:

Vem numa embalagem de 200 ml e é umidificador de cachos. Tem muitos aminoácidos que fazem bem para o cabelo, dentre eles estão: proline, glycine, isoleucine. Tem glicerina também. Tem filtro solar.

  • Silicones: Dimethicone e Peg-12; Hydrolyzed Wheat Protein (proteína hidrolisada do trigo); Dimethicone copolyol (todos saem com água).
Tem 13 aminoácidos, mais queratina, manteiga de karite e infelizmente tem os methi-lisos que vem em grande parte dos cosméticos (methylchloroisotiazolinone e methylisotiazolinone). 

Nos meus cabelos faz cócegas, pois tenho que borrifar infinitas vezes para que apareça de leve algum efeito.

Os dois produtos funcionam melhor na minha mãe que tem os cachos mais suaves que os meus.

Acredito que meu cabelo seja 3B a 3C e os da minha mãe devem ser 3A a 3B com raiz 2C.

Minha raiz vai do 2C ao 3B, depende do humor do meu cabelo...

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Avonex Pode Sair de Circulação

Vi nos blogs da Bruna e da Fabi a notícia que estava para ser decidido hoje, 8/10/12, sobre a continuação ou não do Avonex sendo distribuido pelo SUS.

Eis o que comentei no blog da Bruna:

Pois bem, li a matéria e fico indignada ao saber que posso estar tomando o medicamento da concorrência e que a concorrência vem agindo de forma desleal. Tentei conseguir meu remédio primeiro pelo SUS e esta CONITEC veio dizer que meu remédio apresentava riscos e que eu deveria tentar todas outras medicações disponíveis antes de querer tomar este comprimido. Sempre fui muito aflita com injeções e passei mais do que 2 anos me aplicando injeções, primeiro Avonex, depois Betaferon. Não estava a fim de tomar Rebif e até o mortal Natalizumab só para dizer que estes não funcionavam e depois insistir que queria apenas um comprimido.

Não acho justo tirarem o Avonex de circulação, sabendo que ele funciona para muitas pessoas. Não é porque ele não funcionou para mim que não serve para ninguém. Eu tinha muitos efeitos colaterais, por isso parei de tomar tanto o Avonex quando o Betaferon. Hoje em dia nem sinto direito que estou doente, pois o comprimido foi melhor para mim. Mas não quer dizer realmente que seja melhor para todos.

O único porém que não consigo entender é porque meu remédio é de segunda linha, pois todo e qualquer remédio, até uma Aspirina, pode trazer complicações ao fígado e a outras partes do corpo. Acho muito pior tomar Avonex e ter surto e ter que fazer pulsoterapia, pois a pulso lesiona o coração e deixa a pessoa debilitada (com o tempo). Mas, mais uma vez, não acho justo tirar de circulação um remédio que funciona.

domingo, 4 de outubro de 2015

Nova Pesquisa com Fingolimode

Sofri muito e disfarçadamente para tirar sangue. Estou com o braço roxo, mas não dói. Senti muito frio. Tudo isso e mais para participar da nova pesquisa que é o tempo.

O tempo que eu aguento com este remédio.

Isto me fez pensar: quanto tempo meu corpitcho tolera tal substância?

E como assim "o tempo que o corpo aguentar"?

Disfarcei meu sofrimento pois o enfermeiro era obviamente novo e estava mais nervoso do que eu para furar minha veia. Daqui a 3 meses estarei no sofrimento de novo, tudo pelo bem da humanidade.

Fiquei muito feliz ao ver uma colega na EM andando sem bengala!

Até a próxima.