Viajei de novo antes do Carnaval e fiquei 10 dias fora da Cidade Maravilhosa que está cada vez mais violenta.
Percebi que a maioria da minha família está com outra família, marido/esposa e filhos, mas tem muitos separados também. Senti uma saudade imensa de casa e resolvi voltar antes da quarta de cinzas.
Enquanto estive fora, fiz um tratamento de 10 dias tomando um remédio para ajudar na digestão e percebi que o remédio dava muita fome. Tomava 3 vezes ao dia o remédio, foi difícil, porque tinha que estar acordada para tomar de 8 em 8 horas. Eu ainda não sei por quanto tempo tenho que tomar o remédio. Visto que ele é caro e ainda não marquei gastro, parei de tomar o remédio.
Minha memória está muito ruim então estou fazendo exercícios cerebrais no celular e no computador, percebi que melhorei bem, mas minha memória nunca mais foi a mesma depois da esclerose múltipla.
Fiquei deprimida durante vários dias, depois passou e comecei a fazer as tarefas de casa. Depois, a depressão voltou e de novo. Mas o que mais me aborrece é a fadiga que não me deixa.
Sinto um aperto no peito, às vezes não aguento ficar muito tempo de pé que já começo a passar mal. Ir ao mercado e encarar fila parece uma tortura. Estou desanimada para voltar a costurar, pois tenho sentido muitas dores no corpo.
Eu não estava assim o tempo todo, tanto é que nadei na lagoa e me aventurei a dar uns mergulhos no mar. E, de volta ao Rio de Janeiro, fiz um passeio de horas no Jardim Botânico e senti o cheiro das plantas maravilhosas de lá.
Mas, sei lá, sinto sem ânimo para continuar vivendo. É a fadiga.
sábado, 8 de abril de 2017
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