Movimentos Retrógrados
Estas greves no Brasil têm causado muito transtorno para a população, por isso escrevi "outros movimentos retrógrados".
Eu marquei médico e não pude ir porque a secretária desmarcou devido à greve dos ônibus. Ela não disse que era por isso, na verdade ela não disse qual o motivo, mas eu acredito que é por causa da greve, eu poderia ir andando até a médica, mas de repente a médica ou a secretária mora longe do trabalho e teria que pegar ônibus.
Acontece que eu marquei médico com 1 mês de antecedência, sabendo que está cada vez mais difícil marcar médicos. Estas greves não parecem ajudar, parecem atrasar ainda mais o Brasil, parecem fazer um refluxo, um movimento retrógrado.
Ouvi lamentos no metrô de pessoas que não puderam comemorar o dia das mães por causa da greve dos professores; ouvi pessoas no ônibus dizerem que teriam que pagar 10 reais numa van para poder chegar onde se precisa chegar, pela falta dos ônibus. Contra-fluxos.
E indo na mesma onda destes contra-fluxos está o meu estômago, intestino ou seja lá o que for que tem me causado refluxos constantes, fazendo com que eu fique a ponto de vomitar a qualquer momento e pensar que devo estar com intolerância à comida, pois qualquer coisa que eu coma, de um simples mingau de aveia ou uma fatia de pão, até um produto à base de proteínas como frango, tudo volta, até mesmo macarrão (nem sei se "contra-fluxos" existe).
Eu já estava com azias que me impediam de comer o que tenho que comer, pois sigo, ou tentava seguir uma dieta sem açúcar. Acontece que quase tudo da minha dieta estava difícil de digerir e passei a comer o açúcar. Ele parecia descer como mágica, mas o aumento do meu peso me avisou: "é melhor parar por aí ou você vai ficar diabética". Não sei mais o que está havendo com o Brasil nem com o meu corpo, pensei que a esclerose múltipla afetasse só o meu cérebro, mas, pelo jeito, ela afeta meu segundo cérebro que é meu intestino e afeta o tanque de combustível que é o estômago. Refluxos.
E, além disto tudo, estou trocando o dia pela noite. E tomando café da manhã na hora do jantar. Outros movimentos retrógrados.
domingo, 18 de maio de 2014
terça-feira, 29 de abril de 2014
A Todo Vapor,Formatos de Rosto e Mais Um Mês com Gilenya
Hoje acordei sentindo uma energia enorme. É uma pena que esta energia se esgotou em apenas 1 hora, hehehe.
Ultimamente tenho sentido uma energia para fazer um monte de tarefas e muitas vezes esqueço que tenho esclerose múltipla e que tenho que tomar remédio, apesar de não ter deixado de tomar remédio nenhum dia, apesar de que sinto fadiga e que tenho sentido dormências e cãibras, mas não por causa do frio, sinto cãibra até tomando banho de água quente/morna. Logo a seguir, fico num cansaço enorme por fazer tanta coisa e fico de molho no dia seguinte.
Eu comecei a tomar o remédio Fingolimode/Gilenya em meados de agosto de 2013. Eu não aguentava mais os efeitos colaterais do Betaferon que já tinham passado mas que voltaram com força e resolvi deixar de tomar o remédio a partir de 30 de setembro de 2012. Minha médica convidou-me para participar de uma pesquisa fase IV (4) onde alguns pacientes tomariam Gilenya por alguns meses pela pesquisa para investigar o risco de mortalidade e a eficácia do remédio. Resolvi aceitar, pois acreditava não ter problemas no coração e sabia que aquele era o primeiro remédio oral para esclerose múltipla. Fiz vários exames para saber se realmente eu não tinha problemas no coração, para saber também como estava o meu sangue e, quase 1 ano depois, em agosto de 2013, comecei o tratamento com Gilenya.
A pesquisa durou aproximadamente 4 meses. Ao fim da pesquisa, fiz mais alguns exames e uma ressonância magnética onde pude constatar uma melhora absurdamente alta da esclerose múltipla. Muitas lesões haviam diminuído bastante de tamanho. Havia surgido lesões novas não por causa do remédio Gilenya, mas, provavelmente, por ter ficado sem tomar nenhum remédio por quase 1 ano. Eu não tive efeitos colaterais. Então, ao final da pesquisa, a médica perguntou se eu gostaria de continuar o tratamento com Gilenya. Eu respondi que sim. O laboratório havia prometido que eu receberia o remédio gratuitamente através da própria Novartis (fabricante do remédio) caso eu escolhesse este tratamento com o Fingolimode e fosse para mim o melhor remédio.
Nem sempre eu tenho tanta energia, mas pode ser a minha personalidade, a depressão ou outras causas. Mas acredito que este remédio é o melhor tratamento para mim.
Agora vamos falar de outro assunto? Não, não é nenhuma filmadora ou cápsulas de cálcio ou coisa parecida. Eu gosto de moda, mas não a moda de desfile da passarela (apesar de que já gostei deste tipo), mas gosto da moda do que fica bem para cada pessoa.
Eu fico anotando dicas de moda e salvando imagens que parecem um desperdício de tempo, mas não são. Por perder tempo com isto, eu consigo perceber o que fica bem em mim e em outras pessoas, então resolvi compartilhar algumas dicas, além de escrever sobre EM.
Eu reparei que existem vários formatos de rosto e, ao pesquisar na internet, aparecem várias classificações, tais como: rosto triangular, quadrado, redondo, etc. Por não achar uma nomenclatura padrão para os formatos de rosto, resolvi pegar duas imagens que tenho e, como num quebra-cabeças, comparar qual nomenclatura combina com qual e ficou assim:
Ultimamente tenho sentido uma energia para fazer um monte de tarefas e muitas vezes esqueço que tenho esclerose múltipla e que tenho que tomar remédio, apesar de não ter deixado de tomar remédio nenhum dia, apesar de que sinto fadiga e que tenho sentido dormências e cãibras, mas não por causa do frio, sinto cãibra até tomando banho de água quente/morna. Logo a seguir, fico num cansaço enorme por fazer tanta coisa e fico de molho no dia seguinte.
Eu comecei a tomar o remédio Fingolimode/Gilenya em meados de agosto de 2013. Eu não aguentava mais os efeitos colaterais do Betaferon que já tinham passado mas que voltaram com força e resolvi deixar de tomar o remédio a partir de 30 de setembro de 2012. Minha médica convidou-me para participar de uma pesquisa fase IV (4) onde alguns pacientes tomariam Gilenya por alguns meses pela pesquisa para investigar o risco de mortalidade e a eficácia do remédio. Resolvi aceitar, pois acreditava não ter problemas no coração e sabia que aquele era o primeiro remédio oral para esclerose múltipla. Fiz vários exames para saber se realmente eu não tinha problemas no coração, para saber também como estava o meu sangue e, quase 1 ano depois, em agosto de 2013, comecei o tratamento com Gilenya.
A pesquisa durou aproximadamente 4 meses. Ao fim da pesquisa, fiz mais alguns exames e uma ressonância magnética onde pude constatar uma melhora absurdamente alta da esclerose múltipla. Muitas lesões haviam diminuído bastante de tamanho. Havia surgido lesões novas não por causa do remédio Gilenya, mas, provavelmente, por ter ficado sem tomar nenhum remédio por quase 1 ano. Eu não tive efeitos colaterais. Então, ao final da pesquisa, a médica perguntou se eu gostaria de continuar o tratamento com Gilenya. Eu respondi que sim. O laboratório havia prometido que eu receberia o remédio gratuitamente através da própria Novartis (fabricante do remédio) caso eu escolhesse este tratamento com o Fingolimode e fosse para mim o melhor remédio.
Nem sempre eu tenho tanta energia, mas pode ser a minha personalidade, a depressão ou outras causas. Mas acredito que este remédio é o melhor tratamento para mim.
Agora vamos falar de outro assunto? Não, não é nenhuma filmadora ou cápsulas de cálcio ou coisa parecida. Eu gosto de moda, mas não a moda de desfile da passarela (apesar de que já gostei deste tipo), mas gosto da moda do que fica bem para cada pessoa.
Eu fico anotando dicas de moda e salvando imagens que parecem um desperdício de tempo, mas não são. Por perder tempo com isto, eu consigo perceber o que fica bem em mim e em outras pessoas, então resolvi compartilhar algumas dicas, além de escrever sobre EM.
Eu reparei que existem vários formatos de rosto e, ao pesquisar na internet, aparecem várias classificações, tais como: rosto triangular, quadrado, redondo, etc. Por não achar uma nomenclatura padrão para os formatos de rosto, resolvi pegar duas imagens que tenho e, como num quebra-cabeças, comparar qual nomenclatura combina com qual e ficou assim:
Parece que para cada tipo de rosto existe um corte de cabelo melhor, um formato de óculos melhor, maquiagem melhor colocada e etc. Por enquanto publicarei só os formatos de rosto, corpo e o que mais existir. Depois tentarei colocar dicas sobre qual corte de cabelo, roupa e maquiagem combinam, mas não posso prometer nada, pois estou com preguiça de postar no blog. Deve ser a esclerose múltipla. Ou o excesso de tarefas que tenho feito (a maioria em casa). Então, até a próxima pessoal!
quinta-feira, 6 de março de 2014
Andando na Areia e Correndo Com As Crianças
Tirei uns quinze dias de "férias" e voltei com mais de cinquenta pensamentos. Alguns deles eu gostaria de compartilhar no blog. São eles:
Estou tomando o fingolimode faz pouco tempo e já posso perceber melhoras até na fadiga. Viajei para um lugar que tem praia com lagoa e mar e areia de tudo quanto é tipo: areia preta, branca, amarela, laranja, areia macia, muito macia, dura e muito dura.
O mais difícil é andar na areia muito macia. No meu primeiro dia de viagem, fui andar logo na areia macia e quase que não aguento nem ir até a lagoa, que fica a uns 10 minutos da minha casa. Areia macia é muito cansativo e, várias vezes, fiquei sem fôlego e tive que parar e descansar. Mas, nos outros dias, fui percebendo que, apesar de ainda parecer sem fôlego, eu estava indo cada vez mais longe e ficando cada dia menos cansada, com menos fadiga. É claro que tem o fato de que lá eu só costurava, lia e caminhava, eu não precisava fazer as tarefas de casa, mas, mesmo assim, percebi que a sensação de fadiga estava desaparecendo.
Passado alguns dias, fui brincar com dois primos meus de cinco anos e quando eles pediam para eu correr, eu simplesmente dizia: "Eu não sei correr". Mas, teve um dia que as crianças não estavam lá e eu resolvi correr. E percebi que o mesmo caminho que levo uns dez minutos andando eu posso levar menos correndo porque agora eu consigo correr! Quer dizer, antes eu também conseguia, não todos os dias, mas conseguia, a questão é que consegui correr um trecho maior.
Quando voltei para o Rio, minha cabeça estava cheia de pensamentos e eu não conseguia nem dormir. Ao sair na rua e pisar na calçada irregular ou mesmo lisa, mas de cimento, percebi que eu estava com uma sensação de leveza e pensei: a areia é a solução!
O único grande problema de andar na areia muito macia são as dores na coluna e eu ainda tenho que fazer algumas pausas.
Eu brinquei com as crianças o dia todo, andava de um lado pro outro pois as crianças não paravam num só canto e até arrisquei correr para me esconder um pouco delas e percebi que é possível até brincar com as crianças, mesmo que esta atividade me dê um cansaço físico e emocional no final do dia. Mas isto é matéria para outro post.
Posso dizer que fiquei satisfeita com meu desempenho brincando com as crianças, correndo e andando na areia, afinal, com o cansaço que eu sentia antes, mal dava para andar 500 metros em determinados dias.
Estou tomando o fingolimode faz pouco tempo e já posso perceber melhoras até na fadiga. Viajei para um lugar que tem praia com lagoa e mar e areia de tudo quanto é tipo: areia preta, branca, amarela, laranja, areia macia, muito macia, dura e muito dura.
O mais difícil é andar na areia muito macia. No meu primeiro dia de viagem, fui andar logo na areia macia e quase que não aguento nem ir até a lagoa, que fica a uns 10 minutos da minha casa. Areia macia é muito cansativo e, várias vezes, fiquei sem fôlego e tive que parar e descansar. Mas, nos outros dias, fui percebendo que, apesar de ainda parecer sem fôlego, eu estava indo cada vez mais longe e ficando cada dia menos cansada, com menos fadiga. É claro que tem o fato de que lá eu só costurava, lia e caminhava, eu não precisava fazer as tarefas de casa, mas, mesmo assim, percebi que a sensação de fadiga estava desaparecendo.
Passado alguns dias, fui brincar com dois primos meus de cinco anos e quando eles pediam para eu correr, eu simplesmente dizia: "Eu não sei correr". Mas, teve um dia que as crianças não estavam lá e eu resolvi correr. E percebi que o mesmo caminho que levo uns dez minutos andando eu posso levar menos correndo porque agora eu consigo correr! Quer dizer, antes eu também conseguia, não todos os dias, mas conseguia, a questão é que consegui correr um trecho maior.
Quando voltei para o Rio, minha cabeça estava cheia de pensamentos e eu não conseguia nem dormir. Ao sair na rua e pisar na calçada irregular ou mesmo lisa, mas de cimento, percebi que eu estava com uma sensação de leveza e pensei: a areia é a solução!
O único grande problema de andar na areia muito macia são as dores na coluna e eu ainda tenho que fazer algumas pausas.
Eu brinquei com as crianças o dia todo, andava de um lado pro outro pois as crianças não paravam num só canto e até arrisquei correr para me esconder um pouco delas e percebi que é possível até brincar com as crianças, mesmo que esta atividade me dê um cansaço físico e emocional no final do dia. Mas isto é matéria para outro post.
Posso dizer que fiquei satisfeita com meu desempenho brincando com as crianças, correndo e andando na areia, afinal, com o cansaço que eu sentia antes, mal dava para andar 500 metros em determinados dias.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Fingolimod Funciona Gilenya Funciona Esclerose Múltipla e Vida Normal ou Quase
Quando eu era criança, gostava de gritar dizendo o seguinte para o que não funcionava: "Funchionaaa!". É claro que eu sabia falar certo, mas gostava de fazer esta brincadeira com a palavra funciona. Esta lembrança veio agora para mim, agora que já fiz a ressonância magnética para descobrir se o remédio funciona.
Em apenas 4 meses de tratamento com Gilenya pude ver minhas lesões diminuirem na ressonância. Com apenas 4 meses, a médica virou para mim, depois de examinar-me, e disse: "Você está ótima!". Até então eu, que estava prendendo a respiração aguardando a resposta da médica, estava séria e me perguntava se o tratamento funcionava e, ao ouvir a frase da médica, eu fiquei feliz e caí na gargalhada.
A minha vida andou fora dos eixos por muito tempo, não só por causa da doença, mas por problemas pessoais em casa, problemas financeiros, falta de estrutura emocional (depressão), dores esquisitas pelo corpo e uma falta de apoio de amigos (pois quando descobri a doença, eu não tinha amigos, a não ser as pessoas que moram aqui, minha madrinha e meu namorado).
Fora os problemas acima citados, tem também o fato de que eu não pensei o que seria quando crescesse e tudo que eu pensava não era possível, visto que, durante muito tempo, tive que sobreviver com um salário mínimo ou menos e não faço parte da classe média brasileira, acho que sou da classe D.
Combate à fadiga: Não tenho a mínima ideia do que vai ser da minha vida daqui pra frente, pois perdi muito tempo preocupada com a doença e sem pensar na minha carreira. Semana que vem, começarei a tomar um remédio para combater a fadiga e verei como ficarei sentindo que não tenho esclerose múltipla, se o remédio Stavigile funcionar, é claro.
Estou cheia de planos para o futuro e, por enquanto, ainda sofro com a fadiga, mas, quando nem isto for mais problema, só precisarei sair de casa e pôr meus planos em prática. A sensação que tenho é que estou livre da esclerose múltipla. Mas eu sei que é só uma sensação e que preciso do remédio.
sábado, 28 de dezembro de 2013
Faxina em Casa com Esclerose Múltipla
Duas semanas antes do Natal, tive que fazer faxina na casa toda para receber visitas no fim de semana. Fiz um esquema que era mais ou menos assim:
- Segunda -> arrumar os banheiros;
- Terça -> arrumar os quartos;
- Quarta -> limpar/ arrumar a sala;
- Quinta -> limpar a cozinha;
- Sexta -> organizar na casa o que ficou faltando.
Com este esquema, pedi a todos aqui em casa (e olha que são muitos) para que me ajudassem na organização da casa. Mas eu fiz o trabalho mais pesado: lavei a cozinha (sim, lavei com balde de água e desinfetante), passei rodo para tirar a água; lavei os banheiros e de novo o rodo; passei pano no meu quarto e na sala; lavei os panos de chão mais de dez vezes, até que eles ficassem brancos de novo - a cada parte da casa que eu passava pano, eu lavava o pano de novo, exemplo: eu passava pano no equivalente a 1 metro de chão e lavava o pano, mais 1 metro, mais uma nova lavagem no pano, usei este esquema para não transportar a sujeira de um lado para o outro, para limpar mesmo. Resultado da faxina geral:
- Dor nas pernas;
- Dor na coluna;
- Dor nos braços;
- Muita, mas muita felicidade;
- Fadiga.
Escrevi muita felicidade porque gostei de ver a família toda unida para colocar a casa em ordem. Geralmente, não é o que acontece, mesmo eu tendo esclerose múltipla e acordar cansada como se um
elefante tivesse me pisoteado, o povo aqui de casa não ajuda muito não. É um tal de eu lavar a louça, jogar o lixo fora, passar pano na mesa, tirar limo dos azulejos e varrer que parece que não estou doente.
No fim de semana, acordei bem cedo e, mesmo com o corpo todo dolorido, resolvi preparar duas receitas para servir: uma Mousse de Salmão e Mínis Cheesecakes de Goiaba.
Mini Cheesecake de Goiaba:
As mínis tortas de queijo são montadas no biscoito doce: coloca-se limão, sal e açúcar no queijo ricota esfarelado com um ralador, monta-se a receita em cima do biscoito e por último a geleia de goiaba.
Mousse de Salmão:
Esta receita leva cream cheese, gelatina sem sabor, pimenta vermelha e tomate, creme de leite e outros ingredientes que não lembro.
Resultado: as duas receitas ficaram maravilhosas, mas... Ninguém apareceu lá em casa para comer! Então eu chamei meu namorado e ele logo apareceu e jogamos boxe no Nintendo Wii e comemos salmão e cheesecake... Ah, é claro, meus pais e irmãos também comeram, os convidados de minha mãe perderam o delicioso banquete.
Na semana seguinte, eu estava com o corpo todo dolorido, mas um cenário lindo não saiu da minha cabeça: minha família trabalhando unida.
No próximo post colocarei sobre a Ressonância Magnética que fiz e depois o resultado, para ver se o Fingolimode está funcionando.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Fingolimode Gilenya Fim da Pesquisa
Eu estava participando de uma pesquisa que envolvia o uso do Fingolimode. No primeiro mês da pesquisa, senti uma indisposição que variava de uma leve fadiga até uma fadiga extremamente grande. No primeiro dia que tomei o remédio, fiquei internada para tomar a primeira dose e monitorar o coração. Não tive bradicardia (coração batendo lento) e até pelo contrário: meu coração batia acelerado, acho que era devido à minha ansiedade.
Em pouco tempo, aproximadamente quatro meses, já consegui sentir os efeitos benéficos do remédio: sem dor, nem febre por tomar o remédio e melhora da urgência urinária. A urgência urinária ainda não está cem por cento resolvida e tenho umas tonteiras rápidas, mas acredito que o remédio deve estar funcionando. Ou não.
Estou sem sensibilidade no corpo e por isso vou fazer exame de ressonância magnética (a minha companheira de balada) para saber se a doença está regredindo ou evoluindo. Geralmente, evoluir é bom, um aspecto positivo, mas, no caso da esclerose múltipla, evoluir não é bom, é melhor que ela regrida.
Em pouco tempo, aproximadamente quatro meses, já consegui sentir os efeitos benéficos do remédio: sem dor, nem febre por tomar o remédio e melhora da urgência urinária. A urgência urinária ainda não está cem por cento resolvida e tenho umas tonteiras rápidas, mas acredito que o remédio deve estar funcionando. Ou não.
Estou sem sensibilidade no corpo e por isso vou fazer exame de ressonância magnética (a minha companheira de balada) para saber se a doença está regredindo ou evoluindo. Geralmente, evoluir é bom, um aspecto positivo, mas, no caso da esclerose múltipla, evoluir não é bom, é melhor que ela regrida.
sábado, 7 de dezembro de 2013
Esclerose Múltipla e Imposto de Renda
Em breve devo retornar à consulta médica para saber como vai meu tratamento com Fingolimod.
Resolvi postar uma matéria que é de interesse de quem tem Esclerose Múltipla ou de quem não tem mas conhece alguém que tem e o assunto é muito importante: o Imposto de Renda, também conhecido por IRRF. A minha fonte é o site da Receita Federal.
Eu tinha estas dúvidas: Quem tem esclerose múltipla deve pagar imposto de renda? E se a pessoa trabalha como autônoma, deve pagar imposto?
1) Quem tem esclerose múltipla deve pagar imposto de renda?
Sim. A não ser que os rendimentos do portador de esclerose múltipla venham de: aposentadoria, reforma, pensão, nestes casos, o portador de esclerose múltipla não paga imposto. A aposentadoria pode ser por acidente, por invalidez ou por tempo de serviço.
2) E se a pessoa trabalha como autônoma, deve pagar imposto?
A pessoa portadora de esclerose múltipla que trabalha e recebe o suficiente para pagar imposto, seja este trabalho autônomo ou de vínculo empregatício, deve pagar imposto.
É importante dizer que mesmo quem é isento de imposto de renda deve apresentar a declaração do imposto, a DIRPF
Os isentos de imposto de renda devem apresentar laudo médico que ateste a isenção apresentando o laudo abaixo em um serviço médico Oficial da União:
http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/ModelodeLaudoPericial.pdf
Para saber mais detalhes, tem o site da Receita Federal que é minha fonte:
http://www.receita.fazenda.gov.br/guiacontribuinte/isendgraves.htm
Resolvi postar uma matéria que é de interesse de quem tem Esclerose Múltipla ou de quem não tem mas conhece alguém que tem e o assunto é muito importante: o Imposto de Renda, também conhecido por IRRF. A minha fonte é o site da Receita Federal.
Eu tinha estas dúvidas: Quem tem esclerose múltipla deve pagar imposto de renda? E se a pessoa trabalha como autônoma, deve pagar imposto?
1) Quem tem esclerose múltipla deve pagar imposto de renda?
Sim. A não ser que os rendimentos do portador de esclerose múltipla venham de: aposentadoria, reforma, pensão, nestes casos, o portador de esclerose múltipla não paga imposto. A aposentadoria pode ser por acidente, por invalidez ou por tempo de serviço.
2) E se a pessoa trabalha como autônoma, deve pagar imposto?
A pessoa portadora de esclerose múltipla que trabalha e recebe o suficiente para pagar imposto, seja este trabalho autônomo ou de vínculo empregatício, deve pagar imposto.
É importante dizer que mesmo quem é isento de imposto de renda deve apresentar a declaração do imposto, a DIRPF
Os isentos de imposto de renda devem apresentar laudo médico que ateste a isenção apresentando o laudo abaixo em um serviço médico Oficial da União:
http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/ModelodeLaudoPericial.pdf
Para saber mais detalhes, tem o site da Receita Federal que é minha fonte:
http://www.receita.fazenda.gov.br/guiacontribuinte/isendgraves.htm
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