Antes de falar sobre EM e casas olímpicas, vou falar sobre alimentos transgênicos.
Está tudo tão caro no Brasil que voltei à dieta anterior que eu fazia, que tinha mingau, pipoca e bolo. Acho estes alimentos baratos. Acontece que o mingau que me refiro é o mingau de maizena/amido, raramente o mingau de aveia e, assim como a pipoca, a maizena vem do milho. O bolo leva fermento, o famoso pó Royal que também vem do milho.
Continuo a tomar iogurte e requeijão, principalmente os mais baratos como da marca Vigor. Acontece que o fermento em pó Royal leva amido geneticamente modificado, o famoso transgênico. Os iogurtes e requeijão também levam "amido modificado", que não especifica se é transgênico ou não, mas faz parecer que é por não especificar o que querem dizer com "modificado".
Há muito lucro e prejuízo envolvido com alimentos transgênicos. Lucros para as empresas Monsanto, a Mondelez responsável pelos chocolates Lacta, Bis, Pó Royal e outros produtos e empresas. Prejuízo para o agricultor que resolve comprar sementes transgênicas, para o solo, para a água, para outros agricultores e para todos nós, inclusive para os alimentos.
Existem mais 20 doenças que podem ser causadas por agrotóxico com glifosato e os agricultores compram este produto da Monsanto porque elimina as ervas daninhas sem eliminar as plantas geneticamente modificadas, pois elas foram modificadas até para resistir aos efeitos do agrotóxico.
Dentre as doenças causadas pelo agrotóxico tem a esclerose múltipla, o autismo, a colite, a intolerância ao glúten alguns tipos de câncer e outras como descritas no site:
http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Meio-Ambiente/Monsanto-25-doencas-que-podem-ser-causadas-pelo-agrotoxico-glifosato/3/32891
Os agrotóxicos, uma vez usados, entram no solo e consequentemente nos lençóis freáticos, então vão para os rios e depois vão parar nos Oceanos, contaminando assim todo o planeta e os seres vivos presentes.
Os agricultores ficam diretamente prejudicados porque uma vez que eles decidem comprar sementes transgênicas, eles assinam um contrato com a empresa e são obrigados a renovar a safra de alimentos/sementes (transgênicos) todo ano adquirindo novas sementes e/ou pagando Royalties à empresa de transgênicos.
Até as plantas que não usam agrotóxico e não são de sementes transgênicas são prejudicadas, pois como as plantas são polinizadas pelo vento e pelos insetos, as plantas transgênicas acabam se reproduzindo com as não-transgênicas e estas se tornam transgênicas também. Sobre a polinização, tem este site como fonte:
http://www.idec.org.br/consultas/dicas-e-direitos/saiba-o-que-sao-os-alimentos-transgenicos-e-quais-os-seus-riscos
Alimentos transgênicos são aqueles que são modificados no DNA, isto é, geneticamente modificados.
Outra parte prejudical destes alimentos é a resistência aos antibióticos e o aumento de alergia, e é sobre alergia que quero falar.
Fui conhecer uma destas casas olímpicas, mais especificamente a casa da Colômbia. Fiquei meio decepcionada que eles não tinham muito a mostrar da terra deles e havia produtos à mostra, produtos que são vendidos lá, o que me fez lembrar de uma charge onde crianças vão ao museu e o que tem lá são produtos de supermercado vistos como itens raros como o arroz e o feijão.
Muitas pessoas estavam indo na casa da Colômbia tomar café de graça, sentar um pouco dentro da casa e ir ao banheiro. Eu não bebi nem café, nem água, para não dar vontade de ir ao banheiro e ficar com urgência urinária. Do lado de fora estava um Sol quente e uma fila enorme.
Um pouco distante da casa da Colômbia tinha o stand da Nike, da Nissan com Bungee Jump, um palco com telão e de shows. Havia muita gente e muito barulho, em contraste com o silêncio do túnel novo do Rio de Janeiro e do VLT. Aquilo tudo fez com que eu ficasse com enxaqueca.
Pois bem, eu já deveria saber que barulho, Sol e multidão com esclerose múltipla não combinam. O resultado é que fui para o hospital depois de chegar em casa e descansar um pouco. Chegando lá, a médica deu o diagnóstico e me passou Dipirona na veia. Ela queria passar Plazil, mas eu disse que sou alérgica. Eu disse que não era alérgica à dipirona.
Pois bem, a médica pediu ao enfermeiro que aplicasse a dipirona. Fiquei conversando com umas mulheres que estavam lá como acompanhantes ou pacientes. Elas ficaram curiosas quando contei da esclerose e dos sintomas. Então, comecei a sentir uma coceira na orelha e na perna.
Alergia :
Uma das pacientes disse que havia mosquito ali. Pensei que fosse isso, mas não era. Comecei a sentir coceira na outra orelha, na mão, nos braços e o rosto fervia. Elas pararam de conversar e olharam para mim e disseram que eu estava toda vermelha, inclusive nos braços. Pronto, eu tive uma reação alérgica à dipirona. Fui chamar a médica e também minha acompanhante. Resultado: tive que tomar injeção de Fenergan e ficar no soro. Como meus dedos ficaram roxos, suspenderam o soro.
Voltei para casa de madrugada, cheia de sono, comi mais pipoca Yoki que pode ou não ter milho transgênico e fui dormir. Depois pensei: "Será que desenvolvi alergia por ficar comendo milho geneticamente modificado?"
sábado, 20 de agosto de 2016
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
Dormências, Ansiedade e Exames
Saí de um dos cursos que estava fazendo. Tomei esta decisão por perceber que eu estava com muita fadiga e medo de tudo.
Recentemente, eu tinha um casamento de um primo para ir e eu estava com medo até de experimentar sapatos. Roupas então, nem se fala.
Fiz vários exames e eles não apontam nenhuma doença do coração.
Os exames:
Fiz ecocardiograma no Pro Echo e no Pró Cardíaco. No Pro Echo deu "refluxo da válvula mitral", o que me assustou. Então, porque fiquei pensando que tinha sopro no coração, minha tia resolveu me levar no Pró Cardíaco. A moça não detectou nenhum problema no coração, detectou sim o refluxo da válvula mitral e disse que isto é fisiológico, ou seja, normal.
Consegui pegar o eletrocardiograma dos dias em que fiquei internada, mas para isso tive que assinar uns documentos para que a médica plantonista liberasse os papéis. Peguei também exames de sangue - estes não precisavam de autorização. No eletro estava escrito que tive infarto.
Tudo normal:
Levei para o cardiologista ver e ele falou que estava tudo normal da parte cardiológica.
Ainda faltavam o holter e o teste de esteira.
O teste de esteira foi normal, aguentei cerca de 5 minutos, o que para mim foi meu recorde depois de tanto tempo sedentária. O holter eu fiquei tão ansiosa que acabei esquecendo do dia e faltei.
Mas, só de o cardiologista ter falado que meus exames, mesmo os da internação, estavam normais, que não houve danos ao coração, eu pude dormir tranquila. Antes disto eu acordava todas as madrugadas assustada.
Fui a um neurologista especialista em Esclerose Múltipla e ele foi bem atencioso apesar de eu ter chegado bem atrasada. Ele viu meus exames, inclusive a ressonâcia magnética ruim que fiz no Life Imagem, me examinou e me ouviu. Meus exames estavam ótimos. A ressonância ele pediu outra, de outro laboratório.
Diagnóstico:
Fiquei me perguntando o que eu tinha, afinal. O médico me passou calmante e o remédio para combater a fadiga, o Mantidan. Lembrei que faltava fazer raio-x, uma que um médico otorrino pediu há uns meses atrás e outro pedido recentemente.
Um de meus irmãos ficou doente e o levei ao médico. Aproveitei para fazer raio-x lá mesmo. Fiz radiografia do tórax e dos seios da face (do rosto).
Alguns dias depois voltei para pegar as radiografias e veio o que pode ser a resposta para minha falta de ar: uma provável sinusite. Ainda vou levar em algum médico, mas o raio-x do tórax estava normal, o raio-x do rosto é que deu alteração.
Acredito que negligenciei a alergia que eu tinha por tanto tempo, achando se tratar de bobagem, que a alergia piorou a tal ponto que tive aquela grande falta de ar e por isso o infarto. Mas fui ao hospital tão depressa e eles injetaram hidrocortisona e isto deve ter ajudado a combater a alergia.
Motivo da internação:
A hidrocortisona é corticóide e não deve ser tomada junto com Fingolimode. Não se deve tomar Gilenya (Fingolimode) junto com corticóide porque juntos podem provocar bradicardia e até parada cardíaca. Isto não aconteceu comigo, pelo contrário, tive taquicardia, provavelmente por causa de outro remédio que tomo, o Pamelor.
Agora estou tendo que controlar uma crise de pânico e ansiedade com um remédio que o neurologista passou. Desde que saí de um curso, tenho ficado mais calma. A questão é que não consigo encontrar o remédio calmante, o Frontal XR, ouvi até falar em uma farmácia que o medicamento foi tirado de circulação.
Minha lista de remédios aumentou, afinal já tenho que tomar 3 para digestão e outros 2, um para depressão e outro para a EM.
Mantidan é o remédio que comecei a tomar para combater a fadiga da esclerose múltipla. Estou no comecinho ainda e não sinto muita diferença a não ser as dormências. Estava sentindo dormência todo dia, principalmente nas mãos e passou tomando este novo medicamento.
Este foi um relato dos remédios que tomo por ter depressão, esclerose múltipla e enxaqueca. Não é para ninguém sair de autodiagnosticando e automedicando por aí, hein! Qualquer dúvida, pergunte ao seu médico sobre qual remédio tomar e tratamento a fazer.
Recentemente, eu tinha um casamento de um primo para ir e eu estava com medo até de experimentar sapatos. Roupas então, nem se fala.
Fiz vários exames e eles não apontam nenhuma doença do coração.
Os exames:
Fiz ecocardiograma no Pro Echo e no Pró Cardíaco. No Pro Echo deu "refluxo da válvula mitral", o que me assustou. Então, porque fiquei pensando que tinha sopro no coração, minha tia resolveu me levar no Pró Cardíaco. A moça não detectou nenhum problema no coração, detectou sim o refluxo da válvula mitral e disse que isto é fisiológico, ou seja, normal.
Consegui pegar o eletrocardiograma dos dias em que fiquei internada, mas para isso tive que assinar uns documentos para que a médica plantonista liberasse os papéis. Peguei também exames de sangue - estes não precisavam de autorização. No eletro estava escrito que tive infarto.
Tudo normal:
Levei para o cardiologista ver e ele falou que estava tudo normal da parte cardiológica.
Ainda faltavam o holter e o teste de esteira.
O teste de esteira foi normal, aguentei cerca de 5 minutos, o que para mim foi meu recorde depois de tanto tempo sedentária. O holter eu fiquei tão ansiosa que acabei esquecendo do dia e faltei.
Mas, só de o cardiologista ter falado que meus exames, mesmo os da internação, estavam normais, que não houve danos ao coração, eu pude dormir tranquila. Antes disto eu acordava todas as madrugadas assustada.
Fui a um neurologista especialista em Esclerose Múltipla e ele foi bem atencioso apesar de eu ter chegado bem atrasada. Ele viu meus exames, inclusive a ressonâcia magnética ruim que fiz no Life Imagem, me examinou e me ouviu. Meus exames estavam ótimos. A ressonância ele pediu outra, de outro laboratório.
Diagnóstico:
Fiquei me perguntando o que eu tinha, afinal. O médico me passou calmante e o remédio para combater a fadiga, o Mantidan. Lembrei que faltava fazer raio-x, uma que um médico otorrino pediu há uns meses atrás e outro pedido recentemente.
Um de meus irmãos ficou doente e o levei ao médico. Aproveitei para fazer raio-x lá mesmo. Fiz radiografia do tórax e dos seios da face (do rosto).
Alguns dias depois voltei para pegar as radiografias e veio o que pode ser a resposta para minha falta de ar: uma provável sinusite. Ainda vou levar em algum médico, mas o raio-x do tórax estava normal, o raio-x do rosto é que deu alteração.
Acredito que negligenciei a alergia que eu tinha por tanto tempo, achando se tratar de bobagem, que a alergia piorou a tal ponto que tive aquela grande falta de ar e por isso o infarto. Mas fui ao hospital tão depressa e eles injetaram hidrocortisona e isto deve ter ajudado a combater a alergia.
Motivo da internação:
A hidrocortisona é corticóide e não deve ser tomada junto com Fingolimode. Não se deve tomar Gilenya (Fingolimode) junto com corticóide porque juntos podem provocar bradicardia e até parada cardíaca. Isto não aconteceu comigo, pelo contrário, tive taquicardia, provavelmente por causa de outro remédio que tomo, o Pamelor.
Agora estou tendo que controlar uma crise de pânico e ansiedade com um remédio que o neurologista passou. Desde que saí de um curso, tenho ficado mais calma. A questão é que não consigo encontrar o remédio calmante, o Frontal XR, ouvi até falar em uma farmácia que o medicamento foi tirado de circulação.
Minha lista de remédios aumentou, afinal já tenho que tomar 3 para digestão e outros 2, um para depressão e outro para a EM.
Mantidan é o remédio que comecei a tomar para combater a fadiga da esclerose múltipla. Estou no comecinho ainda e não sinto muita diferença a não ser as dormências. Estava sentindo dormência todo dia, principalmente nas mãos e passou tomando este novo medicamento.
Este foi um relato dos remédios que tomo por ter depressão, esclerose múltipla e enxaqueca. Não é para ninguém sair de autodiagnosticando e automedicando por aí, hein! Qualquer dúvida, pergunte ao seu médico sobre qual remédio tomar e tratamento a fazer.
terça-feira, 21 de junho de 2016
Low Poo Phytoervas, Niely e Amend: excelente!
Estou fazendo vários exames para saber porque quase tive uma parada cardiorespiratória.
Não acredito que seja o Gilenya Fingolimode nem o Pamelor. Mas percebi no hospital que preciso de Omeprazol junto ao Pantoprazol, fora outros remédios que somando dá quase meio salário mínimo.
Estou querendo falar sobre outro assunto há tempos, mas devido ao meu problema de saúde ainda não falei: cabelos. Continuo fazendo o low poo e procurei por produtos bons e baratos pois o Brasil está em crise e está tudo muito caro.
Comprei os seguintes produtos em outro mês: Shampoo da marca Phytoervas para sol, mar e piscina; Creme de pentear da marca Amend e condicionador da marca Niely. Adorei todos os produtos, o shampoo limpava bem, o condicionador deslizava no cabelo e no chão do box e o creme de pentear fez maravilhas nos meus cabelos.
O creme de pentear Amend Nutritivo custou em torno de R$ 17 na farmácia Venâncio e funcionou muito bem: deixou meus cabelos com uma oleosidade adequada, nem forte, nem fraca demais; eles ficaram fáceis de desembaraçar, então às vezes eu nem passava o condicionador, passava shampoo depois o creme de pentear; meus cabelos ficaram brilhando e por tudo isso eu não usava o creme todos os dias, eu ficava dois dias sem precisar pentear o cabelo, e olha que isso é raro acontecer comigo. O cheiro do creme não era enjoativo, era bom.
O shampoo Phytoervas com Phyto complex para sol, mar e piscina limpava bem, mas às vezes eu passava o shampoo duas vezes seguidas porque tenho muito cabelo, ou tinha, porque estou perdendo bastante cabelo, acho que porque não tenho comido direito.
O condicionador Niely CliniHair é o bom e barato, este foi minha mãe que comprou para experimentar e quem acabou experimentando fui eu. Ele deixa os cabelos muito macios e também um pouco oleosos. Acabei descobrindo que meu cabelo gosta muito de óleo, mesmo sendo muito fino.
Só fiquei triste com a marca Niely pois descobri que esta marca foi comprada pela
Não acredito que seja o Gilenya Fingolimode nem o Pamelor. Mas percebi no hospital que preciso de Omeprazol junto ao Pantoprazol, fora outros remédios que somando dá quase meio salário mínimo.
Estou querendo falar sobre outro assunto há tempos, mas devido ao meu problema de saúde ainda não falei: cabelos. Continuo fazendo o low poo e procurei por produtos bons e baratos pois o Brasil está em crise e está tudo muito caro.
Comprei os seguintes produtos em outro mês: Shampoo da marca Phytoervas para sol, mar e piscina; Creme de pentear da marca Amend e condicionador da marca Niely. Adorei todos os produtos, o shampoo limpava bem, o condicionador deslizava no cabelo e no chão do box e o creme de pentear fez maravilhas nos meus cabelos.
O creme de pentear Amend Nutritivo custou em torno de R$ 17 na farmácia Venâncio e funcionou muito bem: deixou meus cabelos com uma oleosidade adequada, nem forte, nem fraca demais; eles ficaram fáceis de desembaraçar, então às vezes eu nem passava o condicionador, passava shampoo depois o creme de pentear; meus cabelos ficaram brilhando e por tudo isso eu não usava o creme todos os dias, eu ficava dois dias sem precisar pentear o cabelo, e olha que isso é raro acontecer comigo. O cheiro do creme não era enjoativo, era bom.
O shampoo Phytoervas com Phyto complex para sol, mar e piscina limpava bem, mas às vezes eu passava o shampoo duas vezes seguidas porque tenho muito cabelo, ou tinha, porque estou perdendo bastante cabelo, acho que porque não tenho comido direito.
O condicionador Niely CliniHair é o bom e barato, este foi minha mãe que comprou para experimentar e quem acabou experimentando fui eu. Ele deixa os cabelos muito macios e também um pouco oleosos. Acabei descobrindo que meu cabelo gosta muito de óleo, mesmo sendo muito fino.
Só fiquei triste com a marca Niely pois descobri que esta marca foi comprada pela
L'Oréal. Não sou fã da Loreal apesar de gostar do Garnier Fructis e do esmalte Colorama. Foi uma história de corrupção que vi algum tempo atrás que fez eu me decepcionar com a marca.
Outro assunto: Fiquei traumatizada com a internação, não que ela tenha sido ruim, pelo contrário, fui muito bem atendida pela equipe do hospital e me sentia como vim ao mundo: como um bebê. O trauma eu só percebi depois, mas na hora que fui ser internada eu tentei me agarrar a algo e acabei agarrando a mão do meu pai que me apoiou num momento tão difícil. Nunca pensei que passaria por algo tão clichê,
mas, depois que quase perdi a vida, fiquei com vontade de me agarrar ainda mais a ela, fiquei com medo de morrer, fiquei com medo de tudo, porém mais tranquila e menos ansiosa. Por um tempo, pois o medo já reduziu, apesar de que ainda dou uns gritos de susto e já estou ficando ansiosa e estressada de novo.
Fui a um bom cardiologista, fiz eletrocardiograma, ecocardiograma e ainda falta fazer uns exames. Peguei o raio-x e os exames de sangue do hospital em que fiquei internada, mas vejo que foi um mistério o que aconteceu comigo naquele dia.
quinta-feira, 2 de junho de 2016
Depois da Internação
Foi difícil voltar a andar depois de alguns dias só deitada. Depois, quando fui ver, já estava andando rápido de novo e até subindo escadas rapidamente e resolvi me forçar a ir mais devagar pela minha saúde.
A novidade é que estou com infecção urinária. Começou com uma vontade de ir ao banheiro toda hora, e, mesmo depois que eu ia, parecia que tinha que ir de novo. Um dia depois, começou a doer muito, depois que eu urinava. Resolvi que não dava para esperar nem um dia a mais, resolvi ir ao médico após a aula de espanhol.
Fiz exame de sangue e fiquei pasma com os leucócitos: geralmente eles estão 4 mil, por causa do remédio da Esclerose Múltipla, dessa vez estavam mais de 11 mil, quase 12 mil!
Fiz exame de urina e o diagnóstico foi confirmado: infecção urinária. Estou tratando com 2 antibióticos e 1 remédio para dor.
Tive febre baixa, mas passava sozinha depois de tomar antibiótico ou depois de me cobrir com várias cobertas.
Quando saí da internação resolvi olhar o que tinha para publicar no blog e vi que tenho muita coisa não dita.
Tem novidades sobre a Esclerose Múltipla, como a notícia que vi em outro blog que diz que algumas pessoas nascem com variação genética para ter deficiência de Vitamina D associada à Esclerose Múltipla. Esta mutação provoca baixos níveis de Vitamina D, então, pelo que entendi, não é porque a pessoa não pega Sol, mas porque o corpo realmente não consegue absorver toda a vitamina D do Sol e tem que tomar suplemento da vitamina.
E que este gene passa de pai ou mãe para filho sim.
O blog é este: http://cristinasalesmedicinaintegrativa.blogspot.com.br/2013/11/esclerose-multipla-e-genetica.html
e a fonte deles é esta: http://www.nature.com/ejhg/journal/v18/n12/full/ejhg2010113a.html
Trecho do blog:
"Em famílias com vários casos de EM, realizaram estudos genéticos que demonstraram uma mutação do gene CYP27B1. A vitamina D necessita de ser activada por uma enzima hepática, ligada ao citocromo P450 que tem representação genética no gene CYP27B1. Esta mutação do gene CYP27B1 é transmitida uniformemente aos filhos, provocando baixos níveis de Vitamina D e consequente alteração da função celular."
Tem a substância glifosato da empresa Monsanto que está presente nos agrotóxicos que as pessoas usam nas plantações que pode causar cerca de 25 doenças, dentre elas a esclerose múltipla.
Estes dias saiu uma notícia no jornal O Globo dizendo que descobriram o gene que causa a Esclerose Múltipla. Eu achei estranho, pois já não é a primeira vez que vejo uma notícia dessas ser divulgada, de gene da EM. Acima mesmo acabo de confirmar isto.
Enfim, o gene que falaram é o NR1H3 aumenta em 70% a chance de ter EM. Tem uma matéria mais completa no portal Terra:
http://saude.terra.com.br/descoberto-primeiro-gene-associado-a-origem-da-esclerose-multipla,a90d77a281a19de2203c8334b076b401c2a6zdph.html
Até breve!
A novidade é que estou com infecção urinária. Começou com uma vontade de ir ao banheiro toda hora, e, mesmo depois que eu ia, parecia que tinha que ir de novo. Um dia depois, começou a doer muito, depois que eu urinava. Resolvi que não dava para esperar nem um dia a mais, resolvi ir ao médico após a aula de espanhol.
Fiz exame de sangue e fiquei pasma com os leucócitos: geralmente eles estão 4 mil, por causa do remédio da Esclerose Múltipla, dessa vez estavam mais de 11 mil, quase 12 mil!
Fiz exame de urina e o diagnóstico foi confirmado: infecção urinária. Estou tratando com 2 antibióticos e 1 remédio para dor.
Tive febre baixa, mas passava sozinha depois de tomar antibiótico ou depois de me cobrir com várias cobertas.
Quando saí da internação resolvi olhar o que tinha para publicar no blog e vi que tenho muita coisa não dita.
Tem novidades sobre a Esclerose Múltipla, como a notícia que vi em outro blog que diz que algumas pessoas nascem com variação genética para ter deficiência de Vitamina D associada à Esclerose Múltipla. Esta mutação provoca baixos níveis de Vitamina D, então, pelo que entendi, não é porque a pessoa não pega Sol, mas porque o corpo realmente não consegue absorver toda a vitamina D do Sol e tem que tomar suplemento da vitamina.
E que este gene passa de pai ou mãe para filho sim.
O blog é este: http://cristinasalesmedicinaintegrativa.blogspot.com.br/2013/11/esclerose-multipla-e-genetica.html
e a fonte deles é esta: http://www.nature.com/ejhg/journal/v18/n12/full/ejhg2010113a.html
Trecho do blog:
"Em famílias com vários casos de EM, realizaram estudos genéticos que demonstraram uma mutação do gene CYP27B1. A vitamina D necessita de ser activada por uma enzima hepática, ligada ao citocromo P450 que tem representação genética no gene CYP27B1. Esta mutação do gene CYP27B1 é transmitida uniformemente aos filhos, provocando baixos níveis de Vitamina D e consequente alteração da função celular."
Tem a substância glifosato da empresa Monsanto que está presente nos agrotóxicos que as pessoas usam nas plantações que pode causar cerca de 25 doenças, dentre elas a esclerose múltipla.
Estes dias saiu uma notícia no jornal O Globo dizendo que descobriram o gene que causa a Esclerose Múltipla. Eu achei estranho, pois já não é a primeira vez que vejo uma notícia dessas ser divulgada, de gene da EM. Acima mesmo acabo de confirmar isto.
Enfim, o gene que falaram é o NR1H3 aumenta em 70% a chance de ter EM. Tem uma matéria mais completa no portal Terra:
http://saude.terra.com.br/descoberto-primeiro-gene-associado-a-origem-da-esclerose-multipla,a90d77a281a19de2203c8334b076b401c2a6zdph.html
Até breve!
quinta-feira, 19 de maio de 2016
Quase Infartei
Tenho feito 3 cursos por semana e um deles eu ando rápido durante 20 minutos para chegar.
Ultimamente eu estava cansada e sem ar, com dor no peito, sentindo que precisava de férias. O meu curso de costura foi de janeiro a janeiro só com um descanso de fim de ano e carnaval.
Na madrugada de domingo, dia 15 de maio, comecei a sentir umas fisgadas no coração e comecei a ficar sem ar. Eu respirava mas sentia que não funcionava. Abri as janelas e estava bem frio.
De repente comecei a sentir também dormências nas mãos e pés, além de nos braços e pernas e decidi que não dava mais para esperar, eu precisava ir com urgência para o hospital.
Urgente, é uma emergência: Comecei a gritar para meu irmão me ouvir, pois ele estava de fone de ouvido e não me ouvia chamá-lo. Então meu pai ouviu minha gritaria, eu estava no quarto decidindo o que levar para o hospital e pensando em tomar banho, quando minha consciência disse: "Lorena, você está quase tendo um infarto", "Vá para o hospital agora, vá de pijama mesmo".
Em poucos instantes, meu pai me carregou no colo, eu estava quase desmaiando, ele me levou até o elevador e descemos para pegar um táxi. Minha mãe só teve tempo de colocar a primeira roupa que viu, pegar a bolsa e partir. Eu levei minha bolsa com documentos,
mas nada disso importava.
Cheguei no hospital que é bem perto daqui, fui direto para a emergência, onde me colocaram na maca, furaram minha veia para colocar soro, me deram uma máscara de oxigênio e colocaram eletrodos em mim para fazer o eletrocardiograma, o ECG.
Eu estava muito nervosa, tentava respirar pela boca e pelo nariz, mas a respiração estava cheia de chiados e parecia que de nada adiantava respirar, nem com a máscara de oxigênio. Comecei a ter espasmos musculares nos braços e pernas e a dormência só aumentava. Fiquei me perguntando se aquilo não era surto de esclerose múltipla, mas a minha RM apontaria que não.
Eu havia feito exame de Ressonância Magnética há pouco tempo, além de exame de sangue e parecia tudo certo. Além disso, já havia feito Holter e ECG em 2013 e estava tudo bem. Em 2016 eu estava sem ânimo e estressada, além de muito ansiosa, mas não havia tido um "piripaque" ainda.
Pedi ao meu pai que ligasse para minha neurologista, isto às 5:30 da madrugada, para que ela auxiliasse aos médicos sobre o que fazer, mas àquela altura o rapaz já tinha aplicado hidrocortisona na veia e eu pude respirar tranquila, quer dizer, fui me tranquilizando aos poucos.
Internação: A equipe do hospital decidiu que eu deveria ficar internada na CTI, para ficar em observação por, pelo menos, 48 horas. Eu chorava e chorava, antes eu sentia muita dor, mas parece que a dor foi passando depois que o rapaz aplicou a hidrocortisona. Eu achava que ía morrer.
Fiquei internada de domingo até terça-feira, foi bom, pois pude pensar em várias coisas da minha vida, além de não precisar me preocupar com os cursos, com a limpeza da casa e outras dificuldades.
A equipe de enfermeiras me alimentava, me dava banho e a todo momento perguntavam se eu estava bem. Fiquei conectada a vários aparelhos: um que media minha pressão de hora em hora; um que media os batimentos cardíacos; um soro onde injetavam remédio sempre que eu sentia algo estranho; enfim, eu estava presa aos aparelhos e oficialmente internada. Tive alta na terça-feira, dia 17.
Pensei na minha infância, adolescência, nos meus primos, família em geral, amigos que tive na infância e adolescência, nas pessoas que estão sempre comigo, ou seja, meus pais, irmãos e namorado, além da minha madrinha. Pensei nos erros que cometi, nos planos que eu não conseguia fazer e pensei no que realmente importava na minha vida.
Ultimamente eu estava cansada e sem ar, com dor no peito, sentindo que precisava de férias. O meu curso de costura foi de janeiro a janeiro só com um descanso de fim de ano e carnaval.
Na madrugada de domingo, dia 15 de maio, comecei a sentir umas fisgadas no coração e comecei a ficar sem ar. Eu respirava mas sentia que não funcionava. Abri as janelas e estava bem frio.
De repente comecei a sentir também dormências nas mãos e pés, além de nos braços e pernas e decidi que não dava mais para esperar, eu precisava ir com urgência para o hospital.
Urgente, é uma emergência: Comecei a gritar para meu irmão me ouvir, pois ele estava de fone de ouvido e não me ouvia chamá-lo. Então meu pai ouviu minha gritaria, eu estava no quarto decidindo o que levar para o hospital e pensando em tomar banho, quando minha consciência disse: "Lorena, você está quase tendo um infarto", "Vá para o hospital agora, vá de pijama mesmo".
Em poucos instantes, meu pai me carregou no colo, eu estava quase desmaiando, ele me levou até o elevador e descemos para pegar um táxi. Minha mãe só teve tempo de colocar a primeira roupa que viu, pegar a bolsa e partir. Eu levei minha bolsa com documentos,
mas nada disso importava.
Cheguei no hospital que é bem perto daqui, fui direto para a emergência, onde me colocaram na maca, furaram minha veia para colocar soro, me deram uma máscara de oxigênio e colocaram eletrodos em mim para fazer o eletrocardiograma, o ECG.
Eu estava muito nervosa, tentava respirar pela boca e pelo nariz, mas a respiração estava cheia de chiados e parecia que de nada adiantava respirar, nem com a máscara de oxigênio. Comecei a ter espasmos musculares nos braços e pernas e a dormência só aumentava. Fiquei me perguntando se aquilo não era surto de esclerose múltipla, mas a minha RM apontaria que não.
Eu havia feito exame de Ressonância Magnética há pouco tempo, além de exame de sangue e parecia tudo certo. Além disso, já havia feito Holter e ECG em 2013 e estava tudo bem. Em 2016 eu estava sem ânimo e estressada, além de muito ansiosa, mas não havia tido um "piripaque" ainda.
Pedi ao meu pai que ligasse para minha neurologista, isto às 5:30 da madrugada, para que ela auxiliasse aos médicos sobre o que fazer, mas àquela altura o rapaz já tinha aplicado hidrocortisona na veia e eu pude respirar tranquila, quer dizer, fui me tranquilizando aos poucos.
Internação: A equipe do hospital decidiu que eu deveria ficar internada na CTI, para ficar em observação por, pelo menos, 48 horas. Eu chorava e chorava, antes eu sentia muita dor, mas parece que a dor foi passando depois que o rapaz aplicou a hidrocortisona. Eu achava que ía morrer.
Fiquei internada de domingo até terça-feira, foi bom, pois pude pensar em várias coisas da minha vida, além de não precisar me preocupar com os cursos, com a limpeza da casa e outras dificuldades.
A equipe de enfermeiras me alimentava, me dava banho e a todo momento perguntavam se eu estava bem. Fiquei conectada a vários aparelhos: um que media minha pressão de hora em hora; um que media os batimentos cardíacos; um soro onde injetavam remédio sempre que eu sentia algo estranho; enfim, eu estava presa aos aparelhos e oficialmente internada. Tive alta na terça-feira, dia 17.
Pensei na minha infância, adolescência, nos meus primos, família em geral, amigos que tive na infância e adolescência, nas pessoas que estão sempre comigo, ou seja, meus pais, irmãos e namorado, além da minha madrinha. Pensei nos erros que cometi, nos planos que eu não conseguia fazer e pensei no que realmente importava na minha vida.
quarta-feira, 11 de maio de 2016
Resultado da Ressonância 3 anos com fingolimode
Participei de outra pesquisa com fingolimode, que foi de meados do ano passado até o começo deste ano. Descobri que fui a única paciente em que a depressão aumentou depois do uso do Gylenia.
O resultado da RM saiu e ao que parece, tudo normal. Ainda não mostrei aos médicos.
O exame de sangue, levei na gastroenterologista e ela viu deficiência de cálcio e vitamina D. Recomendações dela: pegar Sol entre 8 e 9 horas da manhã e fazer caminhadas desestressantes.
E tomar leite, iogurte, sorvete e derivados do leite em geral.
Pegar Sol é bem difícil para mim, pois acordo tarde.
Estou super frustrada com a costura, com os erros que tenho cometido e, após 1 ano e 5 meses costurando, pensei em desistir de tudo.
Não tenho conseguido costurar durante o dia, pois meu irmão dorme na sala em que costuro e não posso costurar. Além disso, acho que a máquina está com defeito e não chamo o técnico para não tirar a privacidade dos meus familiares desempregados que ficam em casa o tempo todo.
Preciso mesmo de umas caminhadas para desestressar.
O resultado da RM saiu e ao que parece, tudo normal. Ainda não mostrei aos médicos.
O exame de sangue, levei na gastroenterologista e ela viu deficiência de cálcio e vitamina D. Recomendações dela: pegar Sol entre 8 e 9 horas da manhã e fazer caminhadas desestressantes.
E tomar leite, iogurte, sorvete e derivados do leite em geral.
Pegar Sol é bem difícil para mim, pois acordo tarde.
Estou super frustrada com a costura, com os erros que tenho cometido e, após 1 ano e 5 meses costurando, pensei em desistir de tudo.
Não tenho conseguido costurar durante o dia, pois meu irmão dorme na sala em que costuro e não posso costurar. Além disso, acho que a máquina está com defeito e não chamo o técnico para não tirar a privacidade dos meus familiares desempregados que ficam em casa o tempo todo.
Preciso mesmo de umas caminhadas para desestressar.
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Depois de Quase Um Mês
Sem passar aqui no blog há muito tempo.
Depois de um mês
de muitos pensamentos
ao mesmo tempo
e ao mesmo tempo
sem pensar em nada.
Estou dando uma passada rápida aqui no blog e contando que falei com meu psiquiatra sobre meus muitos pensamentos; sobre minhas muitas atividades fora de casa, que são só 2 mas parecem 10.
Fiz a ressonância e o exame de sangue, descobri que estou com pouca vitamina D e a RM ainda vai sair o resultado.
Depois de um mês
de muitos pensamentos
ao mesmo tempo
e ao mesmo tempo
sem pensar em nada.
Estou dando uma passada rápida aqui no blog e contando que falei com meu psiquiatra sobre meus muitos pensamentos; sobre minhas muitas atividades fora de casa, que são só 2 mas parecem 10.
Fiz a ressonância e o exame de sangue, descobri que estou com pouca vitamina D e a RM ainda vai sair o resultado.
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