terça-feira, 21 de junho de 2016

Low Poo Phytoervas, Niely e Amend: excelente!

Estou fazendo vários exames para saber porque quase tive uma parada cardiorespiratória.
Não acredito que seja o Gilenya Fingolimode nem o Pamelor. Mas percebi no hospital que preciso de Omeprazol junto ao Pantoprazol, fora outros remédios que somando dá quase meio salário mínimo.

Estou querendo falar sobre outro assunto há tempos, mas devido ao meu problema de saúde ainda não falei: cabelos. Continuo fazendo o low poo e procurei por produtos bons e baratos pois o Brasil está em crise e está tudo muito caro.

Comprei os seguintes produtos em outro mês: Shampoo da marca Phytoervas para sol, mar e piscina; Creme de pentear da marca Amend e condicionador da marca Niely. Adorei todos os produtos, o shampoo limpava bem, o condicionador deslizava no cabelo e no chão do box e o creme de pentear fez maravilhas nos meus cabelos.

O creme de pentear Amend Nutritivo custou em torno de R$ 17 na farmácia Venâncio e funcionou muito bem: deixou meus cabelos com uma oleosidade adequada, nem forte, nem fraca demais; eles ficaram fáceis de desembaraçar, então às vezes eu nem passava o condicionador, passava shampoo depois o creme de pentear; meus cabelos ficaram brilhando e por tudo isso eu não usava o creme todos os dias, eu ficava dois dias sem precisar pentear o cabelo, e olha que isso é raro acontecer comigo. O cheiro do creme não era enjoativo, era bom.

O shampoo Phytoervas com Phyto complex para sol, mar e piscina limpava bem, mas às vezes eu passava o shampoo duas vezes seguidas porque tenho muito cabelo, ou tinha, porque estou perdendo bastante cabelo, acho que porque não tenho comido direito.

O condicionador Niely CliniHair é o bom e barato, este foi minha mãe que comprou para experimentar e quem acabou experimentando fui eu. Ele deixa os cabelos muito macios e também um pouco oleosos. Acabei descobrindo que meu cabelo gosta muito de óleo, mesmo sendo muito fino.

Só fiquei triste com a marca Niely pois descobri que esta marca foi comprada pela

 L'Oréal. Não sou fã da Loreal apesar de gostar do Garnier Fructis e do esmalte Colorama. Foi uma história de corrupção que vi algum tempo atrás que fez eu me decepcionar com a marca.

 
Outro assunto: Fiquei traumatizada com a internação, não que ela tenha sido ruim, pelo contrário, fui muito bem atendida pela equipe do hospital e me sentia como vim ao mundo: como um bebê. O trauma eu só percebi depois, mas na hora que fui ser internada eu tentei me agarrar a algo e acabei agarrando a mão do meu pai que me apoiou num momento tão difícil. Nunca pensei que passaria por algo tão clichê, 

mas, depois que quase perdi a vida, fiquei com vontade de me agarrar ainda mais a ela, fiquei com medo de morrer, fiquei com medo de tudo, porém mais tranquila e menos ansiosa. Por um tempo, pois o medo já reduziu, apesar de que ainda dou uns gritos de susto e já estou ficando ansiosa e estressada de novo.

Fui a um bom cardiologista, fiz eletrocardiograma, ecocardiograma e ainda falta fazer uns exames. Peguei o raio-x e os exames de sangue do hospital em que fiquei internada, mas vejo que foi um mistério o que aconteceu comigo naquele dia.




quinta-feira, 2 de junho de 2016

Depois da Internação

Foi difícil voltar a andar depois de alguns dias só deitada. Depois, quando fui ver, já estava andando rápido de novo e até subindo escadas rapidamente e resolvi me forçar a ir mais devagar pela minha saúde.

A novidade é que estou com infecção urinária. Começou com uma vontade de ir ao banheiro toda hora, e, mesmo depois que eu ia, parecia que tinha que ir de novo. Um dia depois, começou a doer muito, depois que eu urinava. Resolvi que não dava para esperar nem um dia a mais, resolvi ir ao médico após a aula de espanhol.

Fiz exame de sangue e fiquei pasma com os leucócitos: geralmente eles estão 4 mil, por causa do remédio da Esclerose Múltipla, dessa vez estavam mais de 11 mil, quase 12 mil!

Fiz exame de urina e o diagnóstico foi confirmado: infecção urinária. Estou tratando com 2 antibióticos e 1 remédio para dor.

Tive febre baixa, mas passava sozinha depois de tomar antibiótico ou depois de me cobrir com várias cobertas.

Quando saí da internação resolvi olhar o que tinha para publicar no blog e vi que tenho muita coisa não dita.

Tem novidades sobre a Esclerose Múltipla, como a notícia que vi em outro blog que diz que algumas pessoas nascem com variação genética para ter deficiência de Vitamina D associada à Esclerose Múltipla. Esta mutação provoca baixos níveis de Vitamina D, então, pelo que entendi, não é porque a pessoa não pega Sol, mas porque o corpo realmente não consegue absorver toda a vitamina D do Sol e tem que tomar suplemento da vitamina.

E que este gene passa de pai ou mãe para filho sim.

O blog é este: http://cristinasalesmedicinaintegrativa.blogspot.com.br/2013/11/esclerose-multipla-e-genetica.html

e a fonte deles é esta: http://www.nature.com/ejhg/journal/v18/n12/full/ejhg2010113a.html
Trecho do blog:

"Em famílias com vários casos de EM, realizaram estudos genéticos que demonstraram uma mutação do gene CYP27B1. A vitamina D necessita de ser activada por uma enzima hepática, ligada ao citocromo P450 que tem representação genética no gene CYP27B1. Esta mutação do gene CYP27B1 é transmitida uniformemente aos filhos, provocando baixos níveis de Vitamina D e consequente alteração da função celular."

Tem a substância glifosato da empresa Monsanto que está presente nos agrotóxicos que as pessoas usam nas plantações que pode causar cerca de 25 doenças, dentre elas a esclerose múltipla.

Estes dias saiu uma notícia no jornal O Globo dizendo que descobriram o gene que causa a Esclerose Múltipla. Eu achei estranho, pois já não é a primeira vez que vejo uma notícia dessas ser divulgada, de gene da EM. Acima mesmo acabo de confirmar isto.

Enfim, o gene que falaram é o NR1H3 aumenta em 70% a chance de ter EM. Tem uma matéria mais completa no portal Terra:

http://saude.terra.com.br/descoberto-primeiro-gene-associado-a-origem-da-esclerose-multipla,a90d77a281a19de2203c8334b076b401c2a6zdph.html

Até breve!


 
 

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Quase Infartei

Tenho feito 3 cursos por semana e um deles eu ando rápido durante 20 minutos para chegar.

Ultimamente eu estava cansada e sem ar, com dor no peito, sentindo que precisava de férias. O meu curso de costura foi de janeiro a janeiro só com um descanso de fim de ano e carnaval.

Na madrugada de domingo, dia 15 de maio, comecei a sentir umas fisgadas no coração e comecei a ficar sem ar. Eu respirava mas sentia que não funcionava. Abri as janelas e estava bem frio.

 De repente comecei a sentir também dormências nas mãos e pés, além de nos braços e pernas e decidi que não dava mais para esperar, eu precisava ir com urgência para o hospital.

Urgente, é uma emergência: Comecei a gritar para meu irmão me ouvir, pois ele estava de fone de ouvido e não me ouvia chamá-lo. Então meu pai ouviu minha gritaria, eu estava no quarto decidindo o que levar para o hospital e pensando em tomar banho, quando minha consciência disse: "Lorena, você está quase tendo um infarto", "Vá para o hospital agora, vá de pijama mesmo".

Em poucos instantes, meu pai me carregou no colo, eu estava quase desmaiando, ele me levou até o elevador e descemos para pegar um táxi. Minha mãe só teve tempo de colocar a primeira roupa que viu, pegar a bolsa e partir. Eu levei minha bolsa com documentos,

mas nada disso importava.

Cheguei no hospital que é bem perto daqui, fui direto para a emergência, onde me colocaram na maca, furaram minha veia para colocar soro, me deram uma máscara de oxigênio e colocaram eletrodos em mim para fazer o eletrocardiograma, o ECG.

Eu estava muito nervosa, tentava respirar pela boca e pelo nariz, mas a respiração estava cheia de chiados e parecia que de nada adiantava respirar, nem com a máscara de oxigênio. Comecei a ter espasmos musculares nos braços e pernas e a dormência só aumentava. Fiquei me perguntando se aquilo não era surto de esclerose múltipla, mas a minha RM apontaria que não.

Eu havia feito exame de Ressonância Magnética há pouco tempo, além de exame de sangue e parecia tudo certo. Além disso, já havia feito Holter e ECG em 2013 e estava tudo bem. Em 2016 eu estava sem ânimo e estressada, além de muito ansiosa, mas não havia tido um "piripaque" ainda.

Pedi ao meu pai que ligasse para minha neurologista, isto às 5:30 da madrugada, para que ela auxiliasse aos médicos sobre o que fazer, mas àquela altura o rapaz já tinha aplicado hidrocortisona na veia e eu pude respirar tranquila, quer dizer, fui me tranquilizando aos poucos.

Internação: A equipe do hospital decidiu que eu deveria ficar internada na CTI, para ficar em observação por, pelo menos, 48 horas. Eu chorava e chorava, antes eu sentia muita dor, mas parece que a dor foi passando depois que o rapaz aplicou a hidrocortisona. Eu achava que ía morrer.

Fiquei internada de domingo até terça-feira, foi bom, pois pude pensar em várias coisas da minha vida, além de não precisar me preocupar com os cursos, com a limpeza da casa e outras dificuldades.

A equipe de enfermeiras me alimentava, me dava banho e a todo momento perguntavam se eu estava bem. Fiquei conectada a vários aparelhos: um que media minha pressão de hora em hora; um que media os batimentos cardíacos; um soro onde injetavam remédio sempre que eu sentia algo estranho; enfim, eu estava presa aos aparelhos e oficialmente internada. Tive alta na terça-feira, dia 17.

Pensei na minha infância, adolescência, nos meus primos, família em geral, amigos que tive na infância e adolescência, nas pessoas que estão sempre comigo, ou seja, meus pais, irmãos e namorado, além da minha madrinha. Pensei nos erros que cometi, nos planos que eu não conseguia fazer e pensei no que realmente importava na minha vida.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Resultado da Ressonância 3 anos com fingolimode

Participei de outra pesquisa com fingolimode, que foi de meados do ano passado até o começo deste ano. Descobri que fui a única paciente em que a depressão aumentou depois do uso do Gylenia.

O resultado da RM saiu e ao que parece, tudo normal. Ainda não mostrei aos médicos.

O exame de sangue, levei na gastroenterologista e ela viu deficiência de cálcio e vitamina D. Recomendações dela: pegar Sol entre 8 e 9 horas da manhã e fazer caminhadas desestressantes.
E tomar leite, iogurte, sorvete e derivados do leite em geral.

Pegar Sol é bem difícil para mim, pois acordo tarde.

Estou super frustrada com a costura, com os erros que tenho cometido e, após 1 ano e 5 meses costurando, pensei em desistir de tudo.

Não tenho conseguido costurar durante o dia, pois meu irmão dorme na sala em que costuro e não posso costurar. Além disso, acho que a máquina está com defeito e não chamo o técnico para não tirar a privacidade dos meus familiares desempregados que ficam em casa o tempo todo.

Preciso mesmo de umas caminhadas para desestressar.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Depois de Quase Um Mês

Sem passar aqui no blog há muito tempo.

Depois de um mês
de muitos pensamentos
ao mesmo tempo

e ao mesmo tempo
sem pensar em nada.

Estou dando uma passada rápida aqui no blog e contando que falei com meu psiquiatra sobre meus muitos pensamentos; sobre minhas muitas atividades fora de casa, que são só 2 mas parecem 10.

Fiz a ressonância e o exame de sangue, descobri que estou com pouca vitamina D e a RM ainda vai sair o resultado.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Questionando a Sobrevivência em Tempos de Zika

Estava eu deprimida pensando que a vida não pode ser comer e defecar, acabar com os recursos naturais de nosso único planeta habitável; viver uma vida fútil, sem fazer nada de importante; dormir muito; ter que escolher entre saúde ou educação; segurança ou criatividade, quando me deparei com as frases de um filósofo Mário Sérgio Cortella e fiquei me perguntando se o que pensei era realmente depressão ou se era um pensamento filosófico que me afligia de tal forma, tão intensa, que tudo que eu conseguia era chorar.

Devo estar um passo à frente, pois sou tão mais nova do que ele e já penso o mesmo.

"O instinto do conhecimento, chegado a seus limites, volta-se contra si mesmo, para chegar à crítica do saber" (Nietzsche)

Acho que foi o que aconteceu comigo: o meu instinto estava criticando o meu saber .

Algo como: o que adianta tanto conhecimento se ele não te sustenta? Não te mantém com a mente sã em um corpo são?

Eu comecei a criticar o meu próprio viver.

terça-feira, 22 de março de 2016

Depressão Estranha

Duas semanas atrás, de 6 a 12 de março, fui tomada por uma estranha depressão.

Não dava vontade de acordar, de fazer dever de casa, não dava vontade de nada.

Eu me obriguei a fazer o que tinha que fazer.

Não sei por que a estranha sensação.

Acredito que o principal motivo foi o de me sentir inútil, como se eu pudesse ser descartada por ter várias doenças e não conseguir trabalhar.

Tenho esclerose múltipla, depressão, diabetes, sofro com enxaquecas muito fortes e ultimamente não consigo comer bem porque estou com algum problema no estômago que estou investigando.

Às vezes tenho crises de depressão, mas aquela semana de março foi uma das piores crises que já enfrentei. Eu só via defeitos em mim, de modo que pensei se não era uma grande TPM, mas ainda não sei. Só sei que de uma hora para outra passou. 

Esta semana ela está querendo vir de novo e eu vou lutar mais uma vez. Mesmo sendo muito difícil.