sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Alergia à Quina Rosa da Haskell

Meu low poo:
Tenho os seguintes produtos:

Máscara:
Quina Rosa da marca Haskell (nutrição);
Ceramidas da Kanechom (nutrição); e outras duas que ainda não acabaram, pois não tenho precisado de muita hidratação, pois meu cabelo está macio e brilhante.

Lembrando que a máscara da Kanechom eu uso como condicionador e desembaraço os cabelos com ela. Ela é ótima para desembaraçar, deixa os cabelos ultra macios.

A máscara Quina Rosa da Haskell é muito boa, deixa os cabelos macios e com um leve perfume. Mas, depois de 1 mês usando, criei uma alergia. Nas instruções diz que a máscara pode ser deixada no cabelo. Pois bem, colocava no cabelo dia sim outro não. Até que um dia comecei a sentir uma queimação no couro cabeludo e, principalmente, na nuca. Após algum tempo a pele da minha nuca ficou dura e começou a descascar.

Parei de usar a máscara e voltei a usar alguns dias depois e a alergia continuou. É uma pena eu ter desenvolvido alergia pois o meu cabelo se deu bem com a Quina Rosa.

Creme de pentear: Niely Gold extrabrilho. Voltei a usar este creme pois é barato e bom.

Não tenho usado finalizadores, mas tenho um spray da Charming que uso quando tem alguma festa.

O shampoo estou usando o Bétula da marca Phytoervas e já está acabando. Muito bom, transparente, cheiro suave de planta e sem sulfato.




sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Sensação de Calor e Nostalgia


Que estes dias estão quentes é fato. A questão é sentir o calor dos dias.

Lembro-me da minha primeira aula de filosofia no colégio: o professor perguntou como sabíamos que estávamos vivos. A turma riu e falou que era porque sentimos, vemos e ouvimos.

 Então o professor lançou a pergunta: "E se não pudéssemos sentir?" e a turma inteira calou-se. Ele pediu a todos que fechassem os olhos e, com os olhos fechados, nos assustamos ao ouvir o som do apagador caindo no chão.

O professor de filosofia acabara de nos ensinar a questionar o mundo. E, questionadora como quase sempre fui, comecei a questionar até a mim mesma. E é sobre isto que quero falar: sensações.

Quem tem esclerose múltipla com algumas lesões no cérebro e ou já fez pulsoterapia, deve saber que sentimos o que outras pessoas não sentem. Ou melhor, que não sentimos.

Tenho a sensibilidade da pele alterada por causa da doença, por isso não sinto a água do chuveiro, não sinto os lençóis da minha cama encostarem no meu corpo.  Não sinto o abraço caloroso que algumas pessoas me dão.

Mas sinto cheiros, sinto gostos, sinto dor e prazer. Consigo apreciar uma deliciosa sobremesa, como o pudim de baunilha diet delicioso, consigo chorar de dor quando minha barriga dói misteriosamente.

Sinto choque, agulhada, dormências e cãibras. Sinto o toque macio de alguns tecidos passando o dedo neles, mas não sinto o tecido passar nas minhas pernas ou nos braços. Não sinto cócegas direito.

Lembrar destas sensações, traz para mim uma nostalgia, uma lembrança de infância, onde as sensações às vezes pareciam com as de agora, como a sensação de pressão baixa num dia quente e outras sensações diferentes, como a de eu achar de mau gosto misturar rosa com vermelho em um brinquedo  e até sentir um mal-estar por ter estas cores misturadas,  ver unhas pintadas de vermelho, bota branca, pessoas com piercing, tatuagem, jeito de roqueiro, tudo isto me causava mal-estar.

Hoje não sinto mal-estar por ver unha pintada de vermelho e até acho bonito, principalmente um tom mais aberto, mais claro. A sensibilidade ou a falta dela é que me faz sofrer. É horrível abraçar alguém e não sentir o abraço; é horrível tomar banho e não sentir a água, a impressão que se tem é a de não tomar banho.

Às vezes me pergunto: como saberei que estou viva?