sábado, 1 de outubro de 2016

A Cura da Esclerose Múltipla

https://www.youtube.com/watch?v=c6pxUCVimtI

No vídeo, Cláudia Rodrigues faz um tratamento que é um transplante de células tronco, uma limpeza do sangue seguida de quimioterapia para "zerar" as células e fazer com que elas não multipliquem mais o gene da esclerose múltipla.

É praticamente a cura. Espero notícias boas. É claro que tem os poréns e quero falar sobre isso.

Quem deseja ser mãe e fazer tratamento para esclerose múltipla, deve se informar quais remédios não prejudicarão o bebê para decidir o tratamento. Com esta "cura", a mulher já deve ter tido filhos, pois a quimioterapia anula qualquer chance da mulher ter filhos, já que é um tratamento tão agressivo que destrói os óvulos.

Quando descobri minha esclerose, era muito bobinha e não pensava em ter filhos. Nunca pensei que este é um desejo natural que aparece nas mulheres. Nunca pesquisei qual era o melhor remédio para quem deseja engravidar e tratar a esclerose. 

Acontece que o medicamento faz a diferença. Hoje tomo Fingolimode e vi que com este remédio, o Gilenya, a pessoa não pode amamentar e, por causa da esclerose múltipla, não deve ter parto normal, pois a mulher não aguentaria a força que teria que fazer na hora do parto.

Outro detalhe que aprendi é que nem toda esclerose múltipla tem origem no mesmo gene. O gene NR1H3 dá à pessoa uma chance de 70% de desenvolver a doença e a do pior tipo, a progressiva. Só 1 a cada 1.000 pacientes com EM possuem este gene modificado. 

A matéria sobre este gene malígno da esclerose múltipla progressiva está aqui: http://www.livescience.com/54943-multiple-sclerosis-gene.html

Como o site está em inglês, o resumo que posso fazer é que avaliaram várias pessoas com esclerose múltipla, mas só a menor parte delas tinha este gene. Tinha uma família no Canadá com 5 portadores.

O tratamento cura é bem radical, pois pode curar ou matar. Eu acredito que deve ser melhor para quem tem a forma progressiva da doença ou quem, como a Cláudia, já tentou vários tratamentos e nada dava certo.

Este site tem vários exames, inclusive  testes genético para saber se a pessoa possui o gene para desenvolver alguma doença como Alzheimer, Púrpura Trombótica Trombocitopênica, Diabetes insipidus que é diferente da Diabetes mielitus, e por aí vai. Só não vi para esclerose múltipla.

http://www.centrodegenomas.com.br/


Pensei nas doenças que vêm após a pessoa ter esclerose múltipla e sofrer danos no sistema nervoso. 

Pensei na gastroparesia, uma doença em que a pessoa não consegue digerir os alimentos, pois o movimento que o estômago faz para empurrar o alimento para o intestino fica prejudicado. 

Os sintomas são náuseas, sensação de plenitude após comer uma pequena porção e vômitos de alimentos não digeridos, mesmo que já tenha passado muitas horas depois da última refeição. Refluxo também é sintoma, além de estufamento abdominal (gases) e falta de apetite.

Neste caso, a pessoa deve evitar alimentos gordurosos, alimentos com fibra como as frutas e verduras, bebidas gordurosas ou gaseificadas. 

Resumindo, a pessoa não pode comer quase nada, pelo que vejo.

Na maioria dos casos não há cura, é uma doença crônica. 

Outras doenças que vêm acompanhadas da esclerose múltipla:
Incapacidade para pensar e raciocinar, depressão, infecção urinária. Dificuldade dos movimentos e da fala, tonteira ou vertigem, desequilíbrio, alteração visual como ver o ambiente em cores diferentes.

E vem então a lista (que para mim parece interminável) de remédios:
um para a fadiga: o Mantidan (amantadina), eu tomo; 
Alguns para diminuir espasmos musculares; o remédio da esclerose em si e mais alguns para outros sintomas de outras partes do corpo, como antiácidos para o estômago.

Eu tomo alguns: Mantidan, Pantocal, Omeprazol, Domperidona, Gaviscon (que está em falta nas farmácias), Pamelor e às vezes outros quando fico gripada (o que é raro).

Fonte da lista de sintomas: 
http://melhorcomsaude.com/esclerose-multipla-doenca-multiface/

Por enquanto é só isso.

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